Fluidez às avessas
E
sempre eu a enrolar a mesma linha
e
a abrir a mesma porta
e
a regar a mesma horta
e
a chorar sempre sozinha
E
sempre eu a vasculhar o mesmo quarto
a
percorrer a mesma rua
sem
alguém para dizer: ”tua”
no
quebrar dos mesmos cacos
E
já não digo nem meu nome
Que
já some no silêncio das tardes
Na
energia das noites
e
nas saudades das manhãs. (Luciene Sant'Ana)
eu entendo...
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