Na dúvida, não entenda
Feche a página, pule a
fenda
Vontade dá e passa...
O tempo de aula da pior turma passa
A saudade no amanhecer passa
A dor de cabeça, a raiva, o desejo da vingança
A pirraça da criança... o trem, a culpa, a esperança
A roupa preta da viúva que nem se usa mais...
Aquele chato comercial, o tenebroso temporal
tudo tudo passa
Tudo parece passageiro...
mas nós, poetas fingidores
Como Fernando, essas pessoas...
São cretinos motoristas ou trocadores ?
Visionários de inexistentes cores
esses, por vezes, passam do ponto...bem na hora do (re) (des)encontro...
E como se não bastasse, não passam sem tropeçar:
esses, por vezes, passam do ponto...bem na hora do (re) (des)encontro...
E como se não bastasse, não passam sem tropeçar:
Na pedra de Drummond
Nos perigos da vida de Vinícius
Nos olhos nos olhos do Chico
No nosso amigo Enock tão meu e do Baleiro
No nosso amigo Enock tão meu e do Baleiro
Na morte e vida severina de João Cabral
Etc e tal
(somos serviçais ,mesmo, Camões, de quem vence o vencedor...)
Eu sei que é uma baita pretensão, me misturar nesse esquadrão
Mas vale tudo, não é Tim Maia?
Na página em branco estelionatária!
(somos serviçais ,mesmo, Camões, de quem vence o vencedor...)
Eu sei que é uma baita pretensão, me misturar nesse esquadrão
Mas vale tudo, não é Tim Maia?
Na página em branco estelionatária!
Eis a nossa sina amarrotada
na roupa séria, disfarçada. (Luciene Sant'Ana)
Como vc consegue escrever essas coisas???
ResponderExcluirGenial! Realmente, tudo passa... ou não!