Tenho
medo da Atlântida
Tenho
medo de me confundir com ela
Algumas
regras básicas não apreendo
e
fico presa na minha própria garganta
No
dia em que te vi do alto ventava
e
não havia nada de novo: tu na metáfora da vida
e
o resto sem cogitar a morte
Que
morte? Do desejo insano,
da
árvore condenada,
da
menina que ficou na sala eternamente chorando
sem
água para beber, para tomar banho
de
cheiro, mineral, viva
Por
isso tenho medo da Atlântida
De
me perder...
Eu
que sou continente
Tu
que és conteúdo.
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