A
chuva cai e leva o dia
O
dia em que pensei em ter:
Você
Poder
Malícia
Insanidade.
Quem
será testemunha desse nosso crime?
Ninguém.
Não há alma viva capaz de entender
O
silogismo da compaixão
Esse
de não sermos nós assim concebidos
No
mito babilônico da criação
Esse
se sair de si e retornar
Às
grades estéreis da convenção.
Hoje
um homem só autorizou a guerra
E
a mulher que sou não sabe lutar com armas- quimeras
Químicas,
físicas, psicológicas.
A
chuva cai o vento vem e o sol amanhã
É
a saudade que eu sinto
Do
desconhecido em mim
De
ser só luz (sem lua à noite como rival)
De
ofuscar os olhos de quem me veja
De
esquentar a pele de quem me tenha.
Adorei esse!
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